O que se anuncia é uma pensamento (psic)analítico... às vezes, neste lugar do analista, ocorrem fenômenos impressionantes, por exemplo, quando do alto de uma sintomatologia profundamente sofrida encontramos um sujeito e uma singularidade que nos faz pensar - que pessoa fantástica! - . Como arrancar dela tamanha criação
? Sim, porque arrancando seu sintoma arrancamos também sua vida e sua arte... Estaria eu no lugar de abrir o espaço liso onde essa sintomatologia possa traçar um plano de composição
? O espaço analítico como plano de composição... Uma conversa infinita, pura ampliação de território, desterritorialização do sintoma como possibilidade de reterritorialização em outro lugar... Nomadismo e máquina de guerra analítica. A saúde na doença, a arte na tragédia!
E eu passo a entender Deleuze: grandes escritores são grandes sintomatologistas.
E grandes analistas hão de ser grandes cartógrafos...
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