domingo, junho 24, 2007

a contemporaneidade do sexo

Como seria o sexo de tempos desprovidos de imagens pululantes, intermitentes e onipresentes de “como fazer sexo”?
Foucault dizia que o cristianismo controlou o sexo fazendo falar dele, tornando-o o centro da discursividade. A psicanálise, quando desaprendeu a ouvir, seguiu seu caminho. Os tempos contemporâneos multiplicam as dogmas cristã-psicanalíticas: Não só se fala sobre como fazer ou não fazer sexo, mas se mostra ritmo, estética corporal e coreografia.
E isso sem falar em entrevistas com sexólogos; revistas femininas e suas “100 posições para enlouquecer um homem na cama e ter orgasmos múltiplos”; programas de TV que oferecem aconselhamento sexual e, por fim, o Ministério da Saúde dizendo “use camisinha!”

Camisinha?!
Caralho! Que liberdade sexual é essa?

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