terça-feira, maio 27, 2008

Sympathy for...

Essa noite quase não dormi. Pesadelos... Um tesão que se confundia com medo: um homem me estrangulava, embaixo d’água, na hora do gozo. Pensamentos atormentados por prazeres de ontem que querem habitar o agora, mas não são nem promessa para amanhã. Quinta, talvez? Hahaha!!! Quem há de saber?

“Não amamos ninguém separadamente das paisagens, das horas, das circunstâncias, de toda natureza por ele englobadas”, disse, mais uma vez, Deleuze. E as paisagens que me fazem amar não são jardins floridos em tardes ensolaradas, quiçá jantares à luz de velas, nem se quer são habitadas por uma só face. Elas têm que ter seu quê de angústia, de fumaça, de múltiplas máscaras e muito rock ’n’ roll...

Já não quererei mais a “sorte de um amor tranqüilo”? Não! Quero a sorte, mas não sei de quê! Não sonho ideais. Tenho pesadelos... A vida é trágica!

Amor fati, enfim: eu amo o que habito com mais fervor!

Um comentário:

Anônimo disse...

QUE LINDO PORRA!!!! hahaha...

esse vou deixar anônimo.
sem paisagem.